quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Visibilidade Lésbica - Romper o silêncio contra o machismo e a homofobia!!!

No dia 29 de agosto de 1996 aconteceu o I Seminário Nacional de Lésbicas (Senale). Durante esse evento realizado no Rio de Janeiro, lésbicas e mulheres bissexuais se reuniram pra falar de suas questões específicas. O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica representa a resistência ao machismo, ao patriarcado, à heteronormatividade. Significa dizer não à censura e à restrição dos desejos e afetos que essas mulheres sofrem cotidianamente. 
A mulher lésbica e bissexual é duplamente oprimida e explorada. A grande chances de uma mulher sofrer um estupro,é em maiores proporções se ela for lésbica. tal do “estupro corretivo” é uma das mais cruéis consequências do machismo e da homofobia que as mulheres sofrem a todo o momento, é a prova mais revoltante do descaso do governo para com as mulheres lésbicas. Quando essas mulheres sofrem violência sexual e/ou física, encontram-se as mais diversas dificuldades para denuncia-las. Muitas vezes os policiais induzem as mulheres a não denunciarem seus agressores e quando não conseguem convencer as vitimas a desistirem de suas denuncias e não registram no boletim de ocorrência. Com tudo, a presidente Dilma, na tentativa de salvar Palocci (envolvido em escândalos, como o do mensalão), acabou cedendo às pressões da bancada religiosa e voltou atrás na proposta de um material educativo (Kit Anti-homofobia) para escolas à serviço de combater à opressão aos LGBT’S e até hoje sede pressão da bancada conservadora para aprovar a criminalização da homofobia, mesmo com a crescente onda de mortes no país.

As mulheres lésbicas encontram diversas dificuldades durante suas vidas. Na escola, onde sofrem violência psicológica e não são orientadas de acordo com suas orientações sexuais; na família, onde percebem desde já que não são bem-vindas na sociedade; no mercado de trabalho, onde acabam trabalhando nas piores condições imagináveis e sem poder viver sua sexualidade livremente na ameaça de perderem seus empregos; Na saúde pública, onde não há política específica para atender a mulher homossexual. 

Nós, da ANEL, enquanto Entidade estudantil, entendemos que precisamos lutar diariamente contra qualquer tipo de opressão existente na sociedade, nas escolas e nas universidades, porém nos deparamos com um cenário de sucateamento das Universidades públicas do país. Uma expansão sem qualidade alguma, fruto do REUNI, que traz uma greve nacional de professores, técnicos e estudantes com mais de 105 dias. Com isso, enquanto lutamos pela educação, o governo Dilma veta o projeto Escola sem Homofobia, destina dinheiro público pras faculdades privadas e prepara o novo PNE, que tem 10 anos para se concretizar e destina dinheiro publico para empresarios e a educação privada, com o PROUNI, e nem sequer cita a existência de LGBTs nesse Projeto Nacional de Educação. 


Lançamos com muito sucesso a Cartilha LGBT da ANEL, cartilha pedagógica que serve para abrir a discussão sobre diversidade sexual deixada de lado e longe das Escolas, Universidades e grupos de amigos, além, é claro, de reafirmar nosso compromisso na luta contra todas as formas de opressão, sejam eles aos LGBTs, às mulheres e aos negros e negras.
Nós da ANEL sabemos que ser lésbica num sistema que sustenta a opressão para dividir a classe trabalhadora e para explorar muito mais não é fácil. Somente unificando todas as bandeiras dos oprimidos e dos explorados, lutando cotidianamente contra o machismo, contra o racismo e contra a homofobia é que conseguiremos uma transformação concreta da nossa sociedade .


Pela criminalização da homofobia (PL 122) e a aprovação do kit anti-homofobia nas escolas.

Por uma educação publica, gratuita e de qualidade, com 10% do pib pra educação pública JÁ!!"





"A NOSSA LUTA E TODO DIA, CONTRA O MACHISMO, RACISMO E HOMOFOBIA"

1 comentários:

  1. Sou Simone,face simone Soutto-mayor(Jack Osbourne) então ta? Duvidas???

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