quinta-feira, 28 de abril de 2011

Campanha em defesa da qualidade de educação


No dia 28 de março, estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) se reuniram em um ato que expos os problemas vividos dentro das instituições de ensino superior. O ato marcou o lançamento da campanha estadual “Em Defesa da Qualidade da Educação”, que está sendo puxada pela Assembleia Nacional de Estudantes – Livre! (Anel-AL).
            Durante a mobilização, os estudantes explicaram às pessoas presentes que não exigiam mais do que uma boa educação superior. Enfatizaram, também, o caso do Enem como passaporte para a universidade. “Estudantes das Regiões Sudeste e Sul do país, que contam com uma educação mais 'qualificada', teriam uma facilidade maior de aprovação no Enem do que os do Estado de Alagoas”, alegou Wibsson Ribeiro, integrante da comissão executiva da ANEL-AL.
            O ato dos estudantes se juntou à paralisação dos servidores do Hospital Geral do Estado (HGE) e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU); mostrando que as exigências dos estudantes não são tão diferentes das exigências da classe trabalhadora. “A unificação do ato foi positiva. Foi um passo importante para a Anel ajudar os servidores do HGE”, disse Laís Cavalcante aluna do 5º período de Letras da Ufal.
Os estudantes começaram a passagem de um abaixo assinado contra o novo Enem e a favor da melhoria imediata da assistência estudantil nas universidades de Alagoas. Os funcionários paralisados aderiram à causa dos estudantes e assinaram. “Eu acho muito positiva essa união dos estudantes com os trabalhadores, porque quanto mais a gente se une mais força o movimento ganha”, declarou Maria José Alves, servidora há 22 anos do estado.
Os universitários mostraram que a ideia de que o público não funciona ou não presta não é mais aceitável. “Queremos a garantia de que o Estado se comprometa com a educação de qualidade dos universitários da Ufal e da Uncisal, e que os estudantes não fiquem prejudicados sem aulas e professores”, finalizou Wibsson Ribeiro.

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