O Novo Pede Passagem! Concepção de entidade que defendemos:
Quando fundamos a ANEL, tinhamos
uma tarefa muito importante, a de resgatar os princípios e bandeiras que
a UNE deixou de lado quando se aliou ao governo. Os posicionamentos da
ANEL e todas as nossas campanhas políticas estão relacionadas
diretamente com os princípios que defendemos, eles são nosso patrimônio e
o que mantém nossa entidade livre e na luta. São eles:
> Independência política dos governos federal e estaduais
O governo federal, bem como os governos estaduais, escolheu governar
para os grandes empresários e banqueiros. Enquanto isso, a juventude e a
classe trabalhadora sofrem com salários baixos, transporte público caro
e ineficiente, e um total descaso com a educação. Diante dessa
situação, é uma necessidade sermos totalmente independentes dos
governos, pois precisamos defender os interesses comuns dos estudantes e
da maioria da sociedade.
> Independência Financeira
Todos os nossos materiais de divulgação, nossas assembleias, congressos,
todas as atividades da entidade, são garantidos devido ao grande
esforço dos estudantes que constroem a ANEL. Mantemos nossa entidade
através de nossas campanhas financeiras. Não aceitamos dinheiro dos
governos e nem de empresários. Na sociedade na qual vivemos, quem paga a
banda escolhe a música. Por isso, defendemos nossa independência
financeira a todo custo, pois ela é o primeiro passo para a
independência política.
> Democracia com o Controle dos Estudantes
Nos fóruns da ANEL todos têm liberdade de expressar suas opiniões e
decidir os rumos da entidade. Isso é o que garante que a ANEL reflita em
seus fóruns as reais demandas estudantis. Após os debates, todas as
propostas vão ao plenário e são votadas pelos delegados eleitos em suas
escolas e universidades. Assim, quem controla e dirige a entidade são os
estudantes que constroem a ANEL no dia a dia.
> Ação direta
Apostamos na mobilização dos estudantes para conseguir nossas
reivindicações. Quando o movimento estudantil se mobiliza, faz
manifestações, passeatas, paralisações, ocupações, quando utiliza todo o
seu potencial de luta, as autoridades se sentem pressionadas a atender
nossas pautas. É importante participar dos conselhos e negociar as
reivindicações dos estudantes com a direção das escolas, reitorias e com
o governo, mas não podemos esperar sentados enquanto os problemas vão
se aprofundando, nem podemos confiar na boa vontade desses senhores.
Nossa principal arma é a nossa capacidade de organizar e mobilizar os
estudantes.
> Luta Contra as Opressões
‘’A nossa luta é todo dia, contra o machismo, o racismo e a homofobia!’’
As mulheres sofrem com machismo, enfrentam imensas barreiras para conseguir estudar, ter independência financeira e ainda sofrem com a violência doméstica. Os negros e negras têm como herança um passado de escravidão e sofrimento, e um presente de descaso dos governantes e racismo, que continua à castigá-los até a atualidade. Os LGBTTs são vítimas freqüentes da intolerância que mata e humilha, pois governo não promove o combate à homofobia e nega direitos básicos a quem só quer respeito e igualdade de direitos. As opressões, ideologias alimentadas pelo capitalismo, servem para nos dividir e diminuir a nossa força. A ANEL acredita que é fundamental reconhecer e lutar contra cada uma delas, unir os oprimidos e explorados para enfrentar e acabar com o preconceito. Por isso, estamos na luta por creches para as jovens estudantes, na defesa das cotas raciais e na luta pela aprovação da PLC 122, que criminaliza a homofobia. Em 2011, realizamos diversos “Beijaços” contra a homofobia e, para protestar contra o veto do governo Dilma ao Kit anti-homofobia, lançamos no último ENUDS uma cartilha contra a homofobia.
As mulheres sofrem com machismo, enfrentam imensas barreiras para conseguir estudar, ter independência financeira e ainda sofrem com a violência doméstica. Os negros e negras têm como herança um passado de escravidão e sofrimento, e um presente de descaso dos governantes e racismo, que continua à castigá-los até a atualidade. Os LGBTTs são vítimas freqüentes da intolerância que mata e humilha, pois governo não promove o combate à homofobia e nega direitos básicos a quem só quer respeito e igualdade de direitos. As opressões, ideologias alimentadas pelo capitalismo, servem para nos dividir e diminuir a nossa força. A ANEL acredita que é fundamental reconhecer e lutar contra cada uma delas, unir os oprimidos e explorados para enfrentar e acabar com o preconceito. Por isso, estamos na luta por creches para as jovens estudantes, na defesa das cotas raciais e na luta pela aprovação da PLC 122, que criminaliza a homofobia. Em 2011, realizamos diversos “Beijaços” contra a homofobia e, para protestar contra o veto do governo Dilma ao Kit anti-homofobia, lançamos no último ENUDS uma cartilha contra a homofobia.
> Unidade com a classe trabalhadora
São os trabalhadores que criam todas as riquezas da sociedade, porém
sobrevivem com baixos salários e com a sombra do desemprego. Com a crise
econômica, a situação ficou ainda pior. A ANEL desde a sua fundação é
filiada à CSP-Conlutas. A Central surgiu da necessidade de reorganizar o
movimento sindical, mas ela é diferente, pois organiza também o
movimento popular, de luta contra as opressões e o movimento estudantil.
Por todo o Brasil, estivemos presentes, ao lado da CSP-Conlutas, nas
lutas dos trabalhadores, como na luta contra as demissões da GM de São
José dos Campos, nas greves dos operários da construção civil, em Belo
Monte, na greve dos bombeiros do Rio de Janeiro, na defesa dos moradores
do Pinheirinho, entre outras mobilizações. A aliança de trabalhadores e
estudantes já deu diversas demonstrações da sua força e, diante de
tantos ataques e injustiças sociais, é indispensável. É preciso unir
nossas forças para enfrentar o governo. A aliança operária estudantil se
faz necessária!
> Internacionalismo
A juventude em todo mundo tem sofrido muito com a crise econômica
mundial, que vem causando falta de empregos, má qualidade da educação e
péssimos serviços públicos. O modelo de sociedade na qual vivemos, o
Capitalismo, não tem mais nada a nos oferecer. A juventude está
protagonizando as principais mobilizações no mundo, na Revolução Árabe,
na luta contra a privatização da educação no Chile, nas ocupações das
praças na Espanha e em Wall Street. Esse é o poder que nós temos de
tomar a história nas mãos e mudar o mundo. A ANEL impulsionou a criação
de um grupo para articular estudantes de vários países e realizar
iniciativas políticas internacionais. Reunimos organizações estudantis
de vários países e lançamos um manifesto, denunciando os ataques dos
governos e exigindo nosso direito ao futuro. A partir do manifesto,
formamos o grupo “Muitos Jovens, Uma Só Luta” para fortalece a
solidariedade internacional e as ações unitárias de luta.